quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Crianças da Associação Kobra comemoram dia de São Martinho


Nesta semana, as voluntárias alemãs Lydia Eich e Rebecca Welsch realizaram nas duas unidades do centro juvenil Kobra, uma atividade em comemoração ao dia de São Martinho .


Elas contaram às crianças a história do santo católico,que tem seu dia muito comemorado pelas crianças em várias partes do mundo.


Na Alemanha, uma semana antes do dia 11 de novembro, as escolas e jardins de infância, começam a preparar as lanternas que as crianças mesmo fazem, para levá-las durante a procissão de São Martinho.




A história do São Martinho

São Martinho viveu por aqui há muito tempo: em 316 na cidade de Sabaria, antiga Panónia onde hoje fica a Hungria. Seu pai era um soldado romano, por isso lhe deu o nome “Martinho”, em honra a “Marte”, o deus da guerra.
Seu pai era um general e treinava os soldados. Um dia, a família foi morar na Itália quando Martinho tinha 10 anos. Lá ele encontrava um Bispo católico que falava sobre Jesus. Achou tão lindo que resolveu ser cristão também.
Com 15 anos de idade, contra a própria vontade, Martinho teve que entrar no exército para guerra. Um dia Martinho, já vestido com sua roupa de soldado romano, corria em seu cavalo para fugir do frio e da chuva, quando ele encontrou um pobre mendigo na estrada.
Martinho cortou sua capa em duas partes com a espada e deu metade para o mendigo. De repente, abriu-se uma clareira da luz do sol em meio as nuvens cinzas e o céu ficou azul, parou de chover. Nessa noite, Martinho viu, em sonho, Jesus vestido com a metade do manto por ele doado. E ouviu-O dizer com voz forte à uma multidão de anjos: “Martinho, que é apenas catecúmeno, cobriu-Me com este manto”.
Catecúmeno  é quem se prepara, já adulto, para receber o batismo.
Dois anos depois do batismo de Martinho, quando ele tinha 20 anos, o imperador romano, Constâncio, convocou seu exército às armas. Para animar seus soldados, quis ele mesmo dar-lhes uma certa quantia em dinheiro como incentivo para a batalha. Quando chegou a vez de Martinho recebê-la, pediu ao imperador licença para deixar o exército e entrar no serviço de Deus. O Imperador o chamou de covarde, porque estavam às vésperas do combate. Martinho respondeu: “Para que vejais que esse não é meu pensamento, amanhã eu me colocarei na primeira linha do combate, sem elmo nem couraça, protegido apenas pelo Sinal da Cruz, e assim romperei sem temor a linha do inimigo. Se voltar são e salvo, será somente pelo nome de Jesus, a quem desejo servir daqui para a frente”. Não foi preciso porque o rival país desistiu da batalha e o imperador liberou Martinho para ser padre.
Os habitantes gostaram dele e queriam que Martinho fosse Bispo. Martinho teve grandes dúvidas de sua capacidade, então, ele se escondeu das pessoas. Mas as pessoas o encontraram e fizeram dele o Bispo. Enquanto Bispo, ele continuou a ajudar os pobres.
Martinho foi o primeiro santo da história que não morreu mártir.

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