Nesta semana, as voluntárias alemãs Lydia Eich e Rebecca Welsch realizaram nas duas unidades do centro juvenil Kobra, uma atividade em comemoração ao dia de São Martinho .
Elas contaram às crianças a história do santo católico,que tem seu dia muito comemorado pelas crianças em várias partes do mundo.
Na Alemanha, uma semana antes do dia 11 de novembro, as escolas e jardins de infância, começam a preparar as lanternas que as crianças mesmo fazem, para levá-las durante a procissão de São Martinho.
A história do São Martinho
São Martinho viveu por aqui há muito tempo: em 316 na cidade de Sabaria, antiga Panónia
onde hoje fica a Hungria. Seu pai era um soldado romano, por isso lhe deu
o nome “Martinho”, em honra a “Marte”, o deus da guerra.
Seu
pai era um general e treinava os soldados. Um dia, a família foi morar na
Itália quando Martinho tinha 10 anos. Lá ele encontrava um Bispo católico que falava
sobre Jesus. Achou tão lindo que resolveu ser cristão também.
Com 15
anos de idade, contra a própria vontade, Martinho teve que entrar no
exército para guerra. Um dia Martinho, já vestido com sua roupa de soldado romano,
corria em seu cavalo para fugir do frio e da chuva, quando ele encontrou um
pobre mendigo na estrada.
Martinho
cortou sua capa em duas partes com a espada e deu metade para o mendigo. De
repente, abriu-se uma clareira da luz do sol em meio as nuvens cinzas e o céu
ficou azul, parou de chover. Nessa noite, Martinho viu, em sonho, Jesus
vestido com a metade do manto por ele doado. E ouviu-O dizer com voz forte à
uma multidão de anjos: “Martinho,
que é apenas catecúmeno, cobriu-Me com este manto”.
Catecúmeno
é quem se prepara, já adulto, para receber o batismo.
Dois
anos depois do batismo de Martinho, quando ele tinha 20 anos, o imperador
romano, Constâncio, convocou seu exército às armas. Para animar seus soldados,
quis ele mesmo dar-lhes uma certa quantia em dinheiro como incentivo para a
batalha. Quando chegou a vez de Martinho recebê-la, pediu ao imperador licença
para deixar o exército e entrar no serviço de Deus. O Imperador o chamou de
covarde, porque estavam às vésperas do combate. Martinho respondeu: “Para que vejais que esse não é
meu pensamento, amanhã eu me colocarei na primeira linha do combate, sem elmo
nem couraça, protegido apenas pelo Sinal da Cruz, e assim romperei sem temor a
linha do inimigo. Se voltar são e salvo, será somente pelo nome de Jesus, a
quem desejo servir daqui para a frente”. Não foi preciso
porque o rival país desistiu da batalha e o imperador liberou Martinho para ser
padre.
Os
habitantes gostaram dele e queriam que Martinho fosse Bispo. Martinho teve
grandes dúvidas de sua capacidade, então, ele se escondeu das pessoas. Mas as
pessoas o encontraram e fizeram dele o Bispo. Enquanto
Bispo, ele continuou a ajudar os pobres.
Martinho
foi o primeiro santo da história que não morreu mártir.
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