
Chegando aqui, vi que esse é de
longe um ótimo caminho a se percorrer, aprender outro idioma, conhecer uma nova
cultura e aprender novos costumes e estilos de vida, tudo isso só tem a somar
para o meu crescimento intelectual. No primeiro mês, tive muita dificuldade
para me acostumar com tudo, o fato de estar em outro país onde se é falada uma
língua totalmente diferente da sua, é muito difícil e ainda soma-se a este o
fato de ter que morar sozinho, o que, muitas vezes, me tira o sono, já que é
uma experiência que eu não havia tido até aqui. Além disso, estar tão longe de
casa me assombra ainda mais, mas aos poucos vou conseguindo me acostumar com a
rotina e as responsabilidades que estão surgindo no decorrer do caminho. Tenho
ciência de que barreiras foram feitas para serem quebradas e problemas serem
resolvidos, então procuro sempre focar na solução dos problemas e não deixar me
levar por eles.
Meu serviço social é realizado em
um KiTa (Jardim de Infância Católico), da cidade de Nieder-Olm, lá trabalho em
um Grupo de crianças de 3 a 6 anos e ajudo em algumas atividades do local. Para
mim, está sendo uma ótima experiência de vida, já que nunca tive um contato tão
forte com tantas crianças. No início fiquei com um pouco de receio em trabalhar
com crianças, já que necessita de muita responsabilidade e atenção, mas hoje
isso já não é mais um desafio para mim, porque como eu disse antes: temos que
focar na solução dos problemas e não nos deixar levar por eles. No jardim de
infância não demora muito para se acostumar com a rotina, tudo vai acontecendo
de forma espontânea, natural. Gosto muito de trabalhar nesse lugar onde os
colegas de trabalho e as crianças são excepcionais e muito acolhedoras. Tive
muita sorte neste ambiente, pois encontrei aqui no KiTa uma moça que veio de
Portugal e me ajuda da melhor forma possível, ela acabou se tornando uma mãe
para mim lá dentro.
Além do serviço realizado no
Jardim de infância, às quartas-feiras realizo um serviço voluntário no projeto
Brotkorb, que tem por objetivo ajudar pessoas que não têm condições de comprar
alimentos e roupas. O projeto é formado por uma equipe de Senhores e Senhoras
aposentados que exercem um trabalho voluntário, o que, ao meu ver, é de suma
importância, pois sem eles seria impossível esse projeto funcionar com tanto
sucesso.
Com fé, força de vontade e
determinação pude concluir esses 2 meses de 12, ainda tenho 10 meses pela
frente. Gostaria de agradecer aos meus amigos e principalmente à minha família,
pelo apoio que tem me dado nessa caminha que ainda está apenas no início,
gostaria de agradecer também às pessoas chave aqui na Alemanha, as quais não
têm medido esforços para me ajudar sempre que eu preciso. Que venham os
próximos 10 meses.#AnoSocial
Autor: Marcos Vinicius
Revisado por: Ana Maria Dias
Miranda e Roseli Batista de Jesus
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